pelo júri, foi para o xilindró. E de tanto que
. Ou acenderam ele, mortes em presídios são sempre deixadas de lado. Mas nesse lugar existe uma lei: para
tem que fazer justiça com as próprias mãos. A
de Matias era grave. Assassinato. Mas ele sempre dava uma
Há cerca de um ano e meio Matias caminhava durante a noite com Julio, seu melhor amigo. Quando estavam discutindo
acerca de futebol e estavam
a cerca de 10 metros do abandonado edifico Birigui ouviram um grito vindo de lá. Um grito frio, fino. Se assustaram, mas
ao invés de correr e buscarem ajuda, entraram na construção. Subiram as escadas e encontraram
em vez de uma mulher, vinte. Ao redor delas muitos
círios e nas roupas e paredes símbolos. Depois Matias descobriu que eram símbolos
sírios. Agora todas as mulheres riam, parecia um
concerto, uma
ária. E os dois homens parados, gelados, as mulheres sinistras cercavam a
área. Sabiam que não havia mais
conserto. E sem
cumprimentar e nem medir seus
comprimentos as mulheres voaram com voracidade para cima dos amigos. Agarraram-lhes pela garganta e
arrocharam. Matias percebeu que seu amigo estava
arroxeando. Já não sabia mais o que fazer, sentia que perdia a consciência. Então viu uma das mulheres que até então passava
despercebida, era um mulher que
diferia das demais. Ela estava parada e com roupas de cor diferente. Matias pensou que devia fazer algo para remediar o fato de terem sido tão
desapercebidos e gritou. Reuniu as ultimas forças e gritou para a mulher, pedia que parassem. A mulher olhou e
deferiu, mandou que as outras parassem. Matias e Julio se olharam surpresos. Demoraram um pouco para recuperar o fôlego. Os dois só pensavam em correr e quando Matias ia
espiar a porta por cima do ombro, a mulher que antes fora a salvadora
infligiu-lhe com um chicote e disse que ele estava
infringindo as regras. "Se
espiar novamente,
expiará as consequências de seu ato".
- Mas você tem sorte, Matias. - disse a mulher - Não queremos sua vida, queremos a de Júlio.
- Quem são vocês? - Perguntaram os dois ao mesmo tempo.
- Somos o seu pior pesadelo, Julio. Você devia ter sido mais esperto e não ter possuído tantas mulheres.
Isso era fato. Realmente Julio era experto em ir para a cama com as mulheres.
- Ma-as o que-e vocês que-rem? - perguntou Julio. Sua voz estava trêmula, assim como seu corpo inteiro
- Você pagará por ser incontinente. E será incontinenti.
Matias, você será apenas o espectador. E eu apenas expectarei.
- Incipientes, venham para o meu lado - ordenou a mulher.
Duas das mulheres foram para o lado. Percebia-se que eram jovens.
- Matem-no! - ordenou com a voz eminente.
Matias temeu pelo que estava iminente. Pensou ser um sonho.
Quando as mulheres deram um passo à frente receberam uma ultima ordem.
- Não sejam insipientes, façam-no sofrer.
Na ânsia de salvar Julio, Matias tentou aduzir um argumento às mulheres:
- Não se deixem induzir. Vocês não precisam fazer isso.
Olhou para o lado e viu a chefa emitir uma gargalhada diabólica.
- Será que terei que imitir algo em sua boca, Matias? - perguntou em tom ameaçador.
Matias sentia medo, de uma forma que nunca havia sentido antes. Não aguentaria ver o amigo morrer. E o corpo como se soubesse, desligou. Matias estava estendido no chão, desmaiado.
Quando acordou, no mesmo lugar, ouvia os gritos de "parado, vagabundo". Não entendia o que estava acontecendo. Foi preso em flagrante pelo assassinato de Julio, mas antes de ser levantado bruscamente, sentiu algo fragrante em sua frente. Um lenço da cor da roupa da chefa e com o símbolo sírio. Nunca mais esqueceria aquele cheiro.
p.s: Olhe o que uma aula de semântica faz na pessoa, fiquei sequelado.
p.s2: Sugiro que leiam com um dicionário do lado.
abraços e beijos