segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Companheira de caminhada
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Somos brasileiros, não desistimos nunca
“O filme é história, a construção e a trajetória de como um menino meigo, comum se torna o inimigo público número 1”, explicou Barreto. “É também a história de uma mãe que o adotou como filho. O que me interessou mais foi o drama humano e não o episódio violento que ele se torna no final”.
Enfim, o Brasil continua tentando tarzer para casa um Oscar, o que concerteza é muito difícil de acontecer. Mas o que realmente me chama a atenção é que mais uma vez o cinema brasileiro produz um filme que mostra os problemas sociais deste país. Chega de mostrar o lado ruim do Brasil, o povo brasileiro é quem gosta de ver a desgraça dos outros e não os criticos de cinema que avaliam o trabalho dos concorrentes ao maior premio de cinema do mundo. Que fique claro que gosto dos filmes brasileiros, mas está na hora de mudar alguns conceitos.
Sendo que ainda não sou um cineasta e sou apenas um blogueiro, nos resta desejar sorte ao Bruno Barreto.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Pouca Vogal
Pra quem curte/curtia as duas bandas (ou uma delas) dêem uma olhadinha no site que ta bem bacana, lá tu encontra as músicas para download, da pra escutar no site também, uma boa dica concerteza!
http://www.poucavogal.com.br/
aquele abraço! :))
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Apenas Mais Uma de Amor
Apenas mais Uma de Amor - Conto
Observou de longe. Estava escondido à sombra de uma árvore. Há tempos sentia sua vontade crescer e ela crescera a tal ponto que já não podia mais conte-la. A ansiedade bateu-lhe ao peito. Impacientou-se. Aguardou. Sabia que devia ter calma. O que devia ser feito estava próximo de ser feito. Olhou para seu relógio de bolso, eram 23h 48min. Sentiu o momento se aproximar.
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Estava cansada. Não queria mais ensaiar. Muitas vezes pensara o porquê de ter entrado no ramo de teatros. Seu dia não havia sido bom. Não estava feliz. Queria ir para casa, tomar seu banho e deitar-se em sua cama. Havia três semanas que não dormia o suficiente. A ansiedade bateu-lhe ao peito. Impacientou-se. Sentou-se. Bebeu um pouco de água. Olhou para o relógio que sempre ficava colocado na parede do camarim do teatro, eram 23 h e 48 min. Sentiu-se mais aliviada. Era quase hora de ir para casa. Mesmo assim sua ansiedade não passou.
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O Bêbado estava jogado a um canto. Próximo de um homem de jeito estranho e atitudes suspeitas. O mesmo homem não havia percebido sua presença. Ficou em silêncio. Ouviu o badalar dos sinos da igreja próxima. Era o toque de recolher. Viu uma mulher sair pela porta de trás do teatro municipal, exatamente a sua frente. Andar firme, decidido. Ela caminhou alguns passos. O Homem até então em silêncio saiu da sombra das árvores e caminhou sorrateiramente atrás da Mulher. Era um andar diferente do dela. Um andar silencioso, sombrio. A Mulher não notou sua presença. O Homem puxou um artefato do bolso. O Bêbado não pode ver o que era. Então Ele à alcançou. Tampou-lhe a boca e passou o objeto pela garganta. Ela desabou no chão. O Homem continuou com seu andar sorrateiro e sombrio e dobrou na esquina. A Mulher não se levantou. O Bêbado achou que alguma coisa estava fora dos padrões comuns. Tentou levantar. Conseguiu. Passado um segundo a gravidade mais uma vez chamou-lhe ao chão. Caiu desacordado.
No outro dia o Bêbado acordou tarde. Apenas alguns carros passavam pela rua, afinal era Domingo. Levantou-se e caminhou sem lembrar-se do acontecido da noite anterior.
FIM!
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Canto pra minha morte
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar.
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite..."
Raul Seixas
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isso não é um post de auto-ajuda, mas ai vai um conselho rápido, oque para os outros pode parecer a coisa mais idiota do mundo, pra você pode ser a mais sensata. Se importe mais com você por mais individualista que isso possa parecer, o seu mundo é você e você faz o seu destino. Então apenas faça oque você quer fazer, você pode até se arrepender do que deixou de fazer, mas nunca se arrependa das coisas que você já fez! E não se esqueça, use filtro solar...
* modo Pedro Bial off *
Syd Barret
Syd Barrett
Um Elefante Efervescente
Com olhos pequenos e uma tromba enorme
Uma vez sussurrou para uma orelha pequenina
A orelha de um inferior
Que para o próximo mês de Junho ele morreria, oh yeah!
Pois o tigre iria vagar.
O pequenino disse: "Ai minha nossa, eu tenho que ficar em casa!
E toda vez que ouvir um rosnado
Eu saberei que o tigre está na espreita
E eu estarei bem seguro, sabe
O elefante me disse isso.
"Todos estavam nervosos, oh yeah!
E a mensagem foi espalhada
Para as zebras, os mangões, e os hipopótamos sujos
Que brincavam na lama e mastigavam
Suas comidas hipo-plâncton apimentadas
E tendiam a ignorar o mundo
Preferindo examinar um rebanho
De bisões de água estúpidos, oh yeah!
E toda a floresta ficou com medo,
E correram o dia e a noite toda
Mas tudo em vão, porque, vê só,
O tigre chegou e disse:
"Quem, eu?!Vocês sabem, eu não machucaria nenhum de vocês.
Eu prefiro bastante algo pra mastigar
E vocês todos são muito magricelas.", oh yeah!
Ele comeu o elefante.