segunda-feira, 16 de março de 2009

NA CONTRAMÃO

A expressão “na contramão” nos traz vários tipos de significados, hoje entende - se contramão como “direção oposta à mão (faixa de rodagem de veículos)” como diz nosso querido e sábio dicionário Aurélio. Mas nem sempre foi assim, num passado nem tão distante “ir contramão” era significado de contracultura, movimento da década de 60 e 70 que teve como ideal principal a contestação social e como atores os jovens da época. Nasceram deste ideal, grandes movimentos como o “Woodstock”, festival que ocorreu no estado de Nova Iorque em 1969, e o movimento Hippie. Todos se opunham aos valores culturais considerados importantes na sociedade naquele tempo.
Os jovens estão muito mais desleixados com seus ideais no mundo atual, e perderam as atitudes que os fizera tão famosos nas décadas anteriores. Estaria nossa juventude “velha” demais?!
Podemos ver hoje movimentos sociais como os Emos, Punks e afins, que com a globalização migram com muita facilidade de um continente a outro em pouco tempo. Mas essas “facilidades” deixaram os jovens mais desleixados, sem um espírito libertário, força e mobilização para lutar em prol de seus valores culturais, está mais raro ver um movimento com objetivo cultural ou mesmo social de importância. Já que cada vez mais a juventude é influenciada por clichês vindos principalmente da mídia e internet, que formam jovens mais despreocupados com o mundo e com as conseqüências de suas atitudes, isso traz reflexos nítidos na sociedade atual.

"Como metáfora de transgressão, estar “na contramão” constituiu-se em um charmoso status ao longo do tempo, graças em parte a tristes períodos de retrocesso político, como anos de repressão militar no Brasil." BALEIRO, Zeca. Na Contramão: ISTOÉ/2014-11/06/2008. 138p.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Pra que título? ashaiuhs

Assistia eu algum tempo atrás o filme Antes Só do que Mal Casado, um filme de comédia realmente bom. O filme conta a história de um homem já com seus 30, 40 anos de idade e que ainda não se casou. Ele sofre pressão do pai e de seu amigo para arrumar casamento. Quando encontra por acaso uma jovem loira muito atraente. Resolve então casar-se com ela após 4 semanas de namoro. Na lua de mel Eddie Cantrow ( Ben Stiller) o protagonista do filme, acaba conhecendo de fato sua mulher Lila (Malin Akerman) e percebe que ela é o oposto da mulher que até então ele conhecia e sua vida é transformada num verdadeiro inferno. Na trama Eddie conhece Miranda (Michelle Monaghan) e se apaixona pela moça. No fim do filme Eddie não fica com Miranda e se separa (contei o fim ahsuiahsiu).
Mas a real intenção de relatar sobre o filme é que ele me fez pensar seriamente sobre a realidade em que vivo. As pessoas cada vez mais tomam decisões precipitadas e geralmente errôneas. Elas vivem com o discurso de que “a vida tem que ser vivida” e eu concordo com a frase, mas acho que estão entendendo ela mal. Não adianta vivermos como se o mundo fosse acabar amanhã, precipitando nossas decisões e prejudicando a nós mesmos. Temos que dar tempo ao tempo, viver cada dia de forma racional e com paciência. Logicamente que não estou aqui dizendo que as pessoas não devem viver loucamente, curtir cada dia como se fosse único, viver aventuras, apaixonar-se, fazer amigos, rodar o país pedindo carona (eu ainda faço isso um dia). Estou apenas colocando aqui no blog o que pensei esses dias. Mas sei lá, talvez eu esteja defecando no teclado. Fica aí então meu pensamento. Tomem cuidado, não apressem as coisas, esperem pra casar, procurem o curso da faculdade que vocês querem realmente e meninas, percam a virgindade com alguém que preste (haushauiha), de preferência não com 8 anos de idade.

Valeu galera, Blog atualizado. E, diga-se de passagem: Dá-lhe Grêmio.
Beijos e abraços.